Back to top
vanderley_da_cunha.jpg

Vanderley da Cunha (Deley de Acari)

HRD

Eu não quero ser mártir. Não quero que coloquem um prêmio no meu nome: Medalha Deley de Acari em Defesa dos Direitos Humanos. Eu quero é continuar vivo.

Vanderley da Cunha, conhecido como Deley de Acari, é um ativista de direitos humanos, poeta e agitador cultural na favela de Acari, na parte norte do Rio de Janeiro. Desde a década de 1970, ele está envolvido no monitoramento e comunicação sobre a situação de direitos humanos na favela, que tem sido cenário de violência constante entre a polícia militar e os narcotraficantes. Na década de 1970, ele se juntou ao grupo de poetas chamado "Negrícia" e foi repórter e pesquisador de campo do Grupo Vissungo. Há 15 anos ele participa da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, cuja principal atividade é mobilizar familiares e vítimas de violência estatal e denunciar violência policial e tortura. Dois anos atrás, Deley participou da criação do Coletivo Fala Acari, o qual aborda violência policial e homicídios cometidos pela polícia contra jovens e crianças de Acari, uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro.

Vanderley da Cunha investiga casos de violações de direitos humanos e assassinatos executados pelas forças policiais militares na favela e os denuncia a ONGs, ao Ministério Público e à mídia. Por causa de seu trabalho, ele é sistematicamente ameaçado de morte e é perseguido pela polícia militar.

Brazil

The challenges and threats faced by human rights defenders in Brazil remain very high, particularly for those working on issues of land, environment, indigenous peoples, LGBTi rights, corruption and impunity. Many HRDs have experienced death threats, physical attacks, arbitrary arrests and lawsuits. The high number of killings is of particular concern and takes place against a background of widespread impunity.

deley_de_acari_brazil_-_testimony_at_the_2017_dublin_platform

Deley de Acari, Brazil - Testimony at the 2017 Dublin Platform